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sábado, 25 de abril de 2009
patela bipartita ou bipartida
Variante da normalidade com fequencia de 1 a 4% da populacao.
A grande dificuldade em relação às fraturas da patela em crianças é o diagnóstico. Anomalias congênitas podem ser confundidas com fraturas, e o tamanho dos fragmentos, especialmente nas fraturas do tipo "sleeve", podem ser subestimadas nas crianças devido à patela ser parcialmente cartilaginosa. Belman e Neviaser observaram que é comum a falta de diagnóstico ou diagnóstico tardio nas fraturas da patela de crianças.
As fraturas da patela do tipo "sleeve", ocorrem em crianças que participam de atividades que requerem força de extensão do joelho com contração do quadríceps contra resistência, sendo a lesão causada na perna de apoio. Portanto, não é uma lesão do tipo trauma direto sobre o joelho. Grogan et al. classificaram as fraturas da patela nas crianças de acordo com a loca-lização. A fratura de avulsão superior envolve o pólo superior da patela e é a mais comum. Uma avulsão do pólo inferior normalmente resulta de um trauma agudo. A avulsão medial pode aparecer depois de uma luxação lateral da patela. A avulsão da região súpero-lateral da patela, pode ser considerada uma patela bipartida ou pode ser produzida por estresse devido à tração repetitiva do músculo vasto lateral. Outra lesão considerada como estresse repetitivo do pólo distal da patela é a doença de Sinding-Larsen-Johansson que produz uma avulsão incompleta das fibras do ligamento patelar com subseqüente necrose e calcificação.
A avaliação radiográfica em joelho de crianças é um desafio, mesmo para os mais experientes. A maioria dos traumatologistas pediátricos devem estar atentos quando uma criança apresenta uma imagem radiográfica inconclusiva. Wessel et al. demonstraram que em 51 pacientes acima de 14 anos com trauma agudo no joelho e hemartrose, somente em 16 a radiografia simples foi positiva. Por isso, a ressonância magnética é útil no diagnóstico das lesões agudas. Pode também ser utilizada para ajudar no diagnóstico das rupturas do ligamento patelar e fraturas em avulsão. Neste caso, em particular, a ressonância magnética 'e importante para o diagnóstico da lesão da cartilagem articular.
Referencia:
LABRONICI, Pedro José et al . Fratura na patela em crianças (fraturas do tipo "sleeve"). Acta ortop. bras., São Paulo, v. 13, n. 5, 2005 . Available from. access on25 Apr. 2009. doi: 10.1590/S1413-78522005000500009.
Veja tamb'em:
http://www.milton.com.br/esporte/semana/imagem_76.htm
ou o seguinte:
http://www.rbo.org.br/pdf/1998_abr_13.pdf
A grande dificuldade em relação às fraturas da patela em crianças é o diagnóstico. Anomalias congênitas podem ser confundidas com fraturas, e o tamanho dos fragmentos, especialmente nas fraturas do tipo "sleeve", podem ser subestimadas nas crianças devido à patela ser parcialmente cartilaginosa. Belman e Neviaser observaram que é comum a falta de diagnóstico ou diagnóstico tardio nas fraturas da patela de crianças.
As fraturas da patela do tipo "sleeve", ocorrem em crianças que participam de atividades que requerem força de extensão do joelho com contração do quadríceps contra resistência, sendo a lesão causada na perna de apoio. Portanto, não é uma lesão do tipo trauma direto sobre o joelho. Grogan et al. classificaram as fraturas da patela nas crianças de acordo com a loca-lização. A fratura de avulsão superior envolve o pólo superior da patela e é a mais comum. Uma avulsão do pólo inferior normalmente resulta de um trauma agudo. A avulsão medial pode aparecer depois de uma luxação lateral da patela. A avulsão da região súpero-lateral da patela, pode ser considerada uma patela bipartida ou pode ser produzida por estresse devido à tração repetitiva do músculo vasto lateral. Outra lesão considerada como estresse repetitivo do pólo distal da patela é a doença de Sinding-Larsen-Johansson que produz uma avulsão incompleta das fibras do ligamento patelar com subseqüente necrose e calcificação.
A avaliação radiográfica em joelho de crianças é um desafio, mesmo para os mais experientes. A maioria dos traumatologistas pediátricos devem estar atentos quando uma criança apresenta uma imagem radiográfica inconclusiva. Wessel et al. demonstraram que em 51 pacientes acima de 14 anos com trauma agudo no joelho e hemartrose, somente em 16 a radiografia simples foi positiva. Por isso, a ressonância magnética é útil no diagnóstico das lesões agudas. Pode também ser utilizada para ajudar no diagnóstico das rupturas do ligamento patelar e fraturas em avulsão. Neste caso, em particular, a ressonância magnética 'e importante para o diagnóstico da lesão da cartilagem articular.
Referencia:
LABRONICI, Pedro José et al . Fratura na patela em crianças (fraturas do tipo "sleeve"). Acta ortop. bras., São Paulo, v. 13, n. 5, 2005 . Available from
Veja tamb'em:
http://www.milton.com.br/esporte/semana/imagem_76.htm
ou o seguinte:
http://www.rbo.org.br/pdf/1998_abr_13.pdf
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